Descendência Silveira: 2021

“Porém eu e a minha família servi­remos ao Senhor”

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LIVRO DESCENDÊNCIA SILVEIRA – 2021

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SUMÁRIO

Integrantes da Família Silveira
Datas de Nascimento
Vovô Oseias e vovó Lydia
Vovô Beto e vovó Glória
Humberto e Glória Silveira
Marisa Leite Silveira e descentes
Marcelo Leite Silveira e descentes
Mauricio Leite Silveira e descendentes
Márcio Leite Sulveira e descendentes
Marcos Leite Silveira e descendentes

PREFÁCIO

“Bons pais atendem, dentro das suas condições, os desejos dos seus filhos. Fazem festas de aniversário, compram tênis, roupas, produtos eletrônicos, proporcionam viagens. Pais brilhantes, dão algo incomparavelmente mais valioso, aos filhos. Algo que todo o dinheiro não pode comprar: o seu ser, a sua história, as suas experiências, as suas lágrimas, o seu tempo. Os pais que vivem em função de dar presentes para seus filhos, são lembrados por um momento. Os pais que se preocupam em dar sua história aos seus filhos, se tornam inesquecíveis.”– Augusto Cury.
Este pequeno trabalho é dedicado a todos os membros da família Silveira e seus queridos familiares:

 Andrade, Buono, Amato, Cuellar, Leite e também Alencar, Alvarenga, Amaral, Baker, Barreiro, Barreto, Barros, Beluco, Benatti, Bernhoft, Bortolassi, Braga, Campos, Casarin, Castro, Chan, Correa, Costa, Duarte, Duque, Egyto, Falcao, Falchi, Ferreira, Fonseca, Formigoni, Fusco, Gaeta, Garolla, Gebauer, Geer, Gelorme, Greer, Gueiros, Guimaraes, Harris, Ishi, Lintz, Lopes, Lyra, Macedo, Machado, Mainou, Maturano, Mazoni, Meira, Meireles, Mello, Melo, Mendes, Michelutti, Miranda, Mirra, Montalvao, Monteiro, Moraes, Moratti, Narciso, Pacovski, Paes, Pessoa, Polese, Prates, Proenca, Queiroga, Ramos, Ret, Richie, Rinco, Rodrigues, Rosa, Saavedra, Sales, Santos, Saraiva, Silva, Silveira, Souza, Thulin e Watson.

Sinceramente,

Humberto e Glória Silveira.

HISTÓRIAS DA FAMÍLIA

Marcelo Leite Silveira

HISTÓRIA DA FAMÍLIA BUONO SILVEIRA

Tivemos o privilégio de nascer de bons pais. Meu pai era Humberto de Andrade Silveira minha mãe era Maria da Glória Leite Silveira. Éramos em cinco irmãos, Marisa, eu Marcelo, Maurício, Márcio e Marcos. Como a nossa história já está registrada no site da história da família e também no site familiahona.com. Como essas são as placas maiores eu não vou colocar aqui essa parte da história.
Minha esposa Marisa era filha de Mario Buono e Vandelisse Ribeiro de Andrade. Mário era de origem italiana e a irmã Vanda era de Minas Gerais. Nós conseguimos fazer um progresso muito grande da história da família para o irmão Mário Buono, por conta das pesquisas que o André fez na Itália e que descobriu a cidade de origem da família Buono que era Tito, no sul da Itália e o André descobriu centenas de nomes de familiares Buono naquele local, inclusive esteve lá em visita e foi uma grande experiência.
De minha parte consegui também encontrar muitos nomes da história da família da irmã Vandelisse, lá da cidade de Silvianópolis em Minas Gerais, com centenas de nomes daquela pequena cidade com muitos ancestrais. Essa parte da história da família também está registrada no site da família e da Igreja.
Nosso filho mais velho André Buono Silveira se casou com Eledir Rinco e teve dois filhos, Roberto e Alexandre. Posteriormente devido a uma separação ele se casou novamente com Andreia Franklin de Alencar, que tem um filho chamado Rafael que também é nosso neto.
Nossa filha Raquel Buono Silveira se casou com Fernando Miquelutti e eles tiveram três filhos Maria Eduarda Dudinha, Daniel e Pedro e hoje estão morando nos Estados Unidos no estado do Texas.

NAMORO E CASAMENTO
Conheci a minha esposa Marisa na época em que existiam umas atividades do Seminário e naquela época eu tinha a designação que ajudar voluntariamente o Sistema Educacional como um colaborador para dirigir essas atividades, que depois foram chamadas de Super-Sábado. Nessas atividades aconteciam competições de busca de escrituras e também testes de conhecimento do evangelho e outras atividades.
A Marisa vinha com a turma da ala da Casa Verde para participar dessas atividades. Eles tinham uma turma muito forte em busca de escrituras, a irmã Marta e outros jovens que vinham com a professora Luiza Igari e nós nos conhecemos nessas atividades.

Capela de Pinheiros
Essa capela de Pinheiros foi um lugar inesquecível, onde fui batizado com 8 anos e a Marisa também. Nós frequentamos essa capela desde 1962 quando ela foi inaugurada e tínhamos então muitas atividades lá e outras alas também vinham de vários lugares de São Paulo para as programações e conferências porque além de ser a primeira capela de São Paulo, tinha um salão cultural muito grande onde aconteciam bailes maravilhosos e muitas atividades. Tivemos muitos amigos e também líderes maravilhosos. Guardamos muitas lembranças daquela capela, justamente porque foi lá que nós nos conhecemos. Lá em Pinheiros aconteciam atividades incríveis de festivais de teatro com as alas participando e também festivais de música, de corais, de dança etc. Os bailes eram sensacionais, com conjuntos ao vivo, como as Garotas de Prata e outros.
Mas nenhuma das atividades foi mais impressionante do que um super sábado nacional, onde participei diretamente no planejamento com alguns dos meus amigos Alvin e Marvin Tedjamulia e também o falecido Fábio Arantes. Foi uma atividade incrível porque tivemos uma busca de escrituras a nível nacional, com participantes do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e interior de São Paulo. Na abertura do evento o diretor do Sistema Educacional, irmão Saul Messias de Oliveira declarou, para acalmar os participantes, que “o que importa não é ganhar, o que importa é sair vivo!”. Foi uma competição impressionante e foi uma boa experiência porque a estaca São Paulo, onde eu participava, ganhou tanto a busca de escrituras como também a copa de conhecimento do evangelho. Aquela foi uma capela que nos trouxe muitas recordações e muitas lembranças boas. Durante um tempo meu pai foi o bispo lá e eu servi como secretário financeiro e também como presidente da AMM na organização dos Rapazes.
Meus conselheiros na época foram David Alma Christensen e Ross Jensen.
Quando eu tinha 17 anos foi um período muito importante na minha vida, quando eu prestei o antigo vestibular da MAPOFEI (Mauá, Poli e FEI). Depois de um ano estudando que nem um cachorro consegui entrar na Escola Politécnica na USP, no curso de engenharia. Foi um tempo muito bom e muito ativo e então nessa época, depois que eu tinha feito um ano e meio do curso na Poli, recebi o chamado de missionário de construção, para trabalhar na construção da capela da Lapa, onde passei a morar com meu companheiro Horácio Varella na casa do nosso supervisor de Construção, irmão Ferrer.
Lá algumas vezes recebíamos as alas da estaca que vinham ajudar aos sábados na construção e várias dessas vezes a ala da Casa Verde esteve lá e a família da Marisa veio para ajudar. Eu tinha um companheiro de missão chamado Osvaldo Bueno de Moura, um grande amigo meu, que hoje está nos Estados Unidos e ele conhecia algumas pessoas da Casa Verde também. Então uma vez a gente combinou de ir até lá para visitar a família do irmão Mário Buono que era um grande amigo dele. Naquele dia nós comemos as famosas pizzas da mãe da Marisa, a irmã Vanda e então a gente começou a se aproximar.
Até que um dia teve um festival de teatro na capela de Perdizes que a Marisa também foi e como eu já estava já bem próximo dela então naquele dia, 4 de agosto de 1974, decidi pedir a Marisa em namoro e aí ela naturalmente concordou. No mesmo local conversei com o irmão Mário Buono, pai dela, para pedir permissão e ele prontamente autorizou. Aquela foi um uma noite muito feliz quando começamos então a namorar, logo depois que eu terminei a missão de construção. Eu morava na Vila Sônia e a Marisa na Casa Verde, era um pouco longe, mas eu logo me acostumei a pegar o ônibus Horto Florestal e aí eu comecei vai ficar muito próximo da família dela.
Eu não conhecia nada da zona norte de São Paulo eu comecei a entender melhor como andar por lá. Nós fomos várias vezes em família até o município de Campo Limpo Paulista, onde o irmão Mário Buono tinha uma pequena chácara e aí então foram várias atividades muito boas com o pessoal da ala da Casa Verde. Guardo muitas boas lembranças daquele período ficamos muito apaixonados e decidimos então naquele segundo semestre fazer todo empenho para nos casarmos no próximo ano. Então planejarmos tudo e foi um pouco difícil para mim começar a trabalhar em funções nas quais não tinha muita experiência.

CASAMENTO
Nosso casamento foi no dia 18 de março de 1978 na capela do Caxingui e o meu pai, que era o bispo, oficiou o casamento naquela capela que é muito linda, ao lado do templo. A Sandra Andrade, que é a prima da Marisa, era uma menininha e ela foi a nossa daminha de honra. Tivemos no casamento um número especial que foi cantado pelo irmão Mário Buono e pela minha mãe Maria da Glória. Foi um casamento muito lindo, gostamos muito e como então eu tinha um fusquinha branco e velho ano 1966 ele foi devidamente enfeitado com latas e dizeres de “recém-Casados”. Como o templo ainda não estava pronto então nós não fomos selados naquela ocasião.
Depois do casamento fomos para a lua de mel em uma viagem inesquecível no trem Expresso de Prata, que ia de São Paulo até o Rio de Janeiro e lá então pegamos um ônibus para o município de Cachoeiras do Macacu, na Serra dos Órgãos perto de Nova Friburgo.
Lá a minha tia Helena ela tinha um sítio lindo, muito lindo, com um riachinho que passava por dentro do sítio, que ficava do lado das montanhas na Serra dos Órgãos. Era um lugar maravilhoso e foi uma lua de mel inesquecível, passeamos em Nova Friburgo, foi muito especial, muito mesmo, inesquecível! Fomos selados no templo de São Paulo em 2 de dezembro de 1978 em uma cerimônia muito espiritual pelo irmão José Benjamim Puerta e as testemunhas foram o meu sogro Mário Buono e o missionário que batizou meus pais, o élder Andrew Day III.

NASCIMENTO DOS FILHOS E NETOS
Nosso filho André nasceu no dia 11 de abril de 1978 enquanto morávamos na Casa Verde.
Ele nasceu no hospital Monte Sinai no Canindé, um bairro que tinha várias fábricas de biscoitos e bolachas e então tinha um cheiro de açúcar em todo o bairro e a gente nunca se esqueceu daquela época quando André nasceu.
Posteriormente nos mudamos para Santana, no Alto do Mandaqui, no residencial Santa Terezinha onde dia 11 de agosto de 1982 nasceu a Raquel no hospital Santa Helena, que fica no bairro da Liberdade.
Nossos filhos cresceram dentro desse residencial Santa Terezinha que ficava próximo ao Horto Florestal, então tivemos muitas oportunidades e passear com eles nesses lugares próximos da Serra da Cantareira, era muito agradável e tinha muito verde e até um clube da frente da nossa casa, também muito arborizado. Tínhamos uma cadela da raça pastoralemão chamada Suzy que cuidava muito bem da casa e as crianças brincavam muito com ela.
Essa casa trouxe muitas recordações porque lá as crianças passaram seus primeiros aniversários e festas de Natal. Logo que as primas Annelise e Aline nasceram tínhamos sempre bastante crianças brincando em casa.
Foi nesse período que as crianças começaram a ir à escola, em primeiro lugar uma escolinha perto de casa chamada Rosa Maria Castanho tanto o André como a Raquel.
Posteriormente eles então passaram a estudar no colégio Salesiano lá em Santana, onde fizeram todo o ensino fundamental depois o ensino médio até o colegial, foi uma escola muito boa. No colégio Salesiano aconteceram muitas atividades espetaculares como olimpíadas, feiras de ciências e depois que a escola terminou a construção do teatro ocorreram várias atividades com orquestras e corais muito lindos. Realmente o colégio Salesiano deixou muitas recordações para nós.
Nosso filho André estudou no Liceu de Artes e Ofício no curso de Desenho de Construção Civil. Posteriormente ingressou na escola Mackenzie para fazer engenharia civil, apenas interrompendo pelo período que serviu missão em João Pessoa, mas depois então retornou e concluiu o seu curso. Uma das grandes lembranças desse período tão especial no Mackenzie foi o seu trabalho de formatura de TCC onde ele falou sobre a construção do Templo a reforma do Templo de São Paulo. Foi um trabalho muito lindo sobre os materiais e a maneira como o Templo foi construído e recebeu nota máxima da banca examinadora, com uma avaliação de que foi um trabalho de grande originalidade e que está hoje guardado nos arquivos do Mackenzie.
O André desenvolveu sua carreira profissional nos escritórios da Igreja, onde serviu como analista de planejamento, gerente de Materiais e atualmente como gerente de Propriedades da Igreja. Sua esposa Andreia trabalhou muitos anos como analista de finanças. Servem atualmente como supervisores de oficiantes do templo de São Paulo.
A nossa filha Raquel também estudou no Mackenzie e fez o curso de psicologia. Foi uma experiência muito boa para ela que gostou muito do curso e teve grandes amizades e chegou a trabalhar várias vezes no atendimento como psicóloga em várias oportunidades aqui no Brasil.
Nosso filho André se casou em 2002 com a Eledir Rinco e tiveram os filhos Roberto e Alexandre, nossos primeiros netos. Eles moraram algum tempo no nordeste quando o André trabalhava no escritório da igreja mas depois voltaram para São Paulo em 2010 onde o André foi chamado como gerente de Materiais da igreja.
Depois de um processo de separação o André casou-se novamente com Andreia Franklin Alencar, que tinha um filho do 1° casamento chamado Rafael que chegou recentemente de missão no Japão e Teresina.
Nossa filha Raquel casou-se em 2010 com Fernando Sanches Miquelutti e eles tiveram três filhos, nossos netos Duda e o Daniel e o Pedrinho. Fernando fez o curso de processamento de dados na UNIP e posteriormente trabalhou em grandes empresas, como a Telefônica e a IBM. Os pais do Fernando são nossos amigos João Ulisses e Neide Michelutti.
Em 2018 o Fernando iniciou um curso de MBA pela universidade Purdue, no estado de Indiana e residiram na cidade de West Lafayette durante o curso. Tivemos a oportunidade de visita-los em janeiro de 2019 e passar um período muito agradável com eles e as crianças, Duda, Daniel e Pedrinho. Em nossa chegada no aeroporto de Chicago, pegamos uma temperatura de 23° negativos e no dia seguinte mais de 2.000 voos foram cancelados! Nessa ocasião tivemos a oportunidade de fazer uma viagem memorável à cidade de Nauvoo, onde conhecemos o templo e vários lugares históricos, incluindo a cadeia de Carthage.
Depois da conclusão do curso, o Fernando foi transferido para trabalhar na empresa Dell e por algum tempo residiram no estado do Texas, próximos à cidade de Austin. Posteriormente o Fernando foi contratado pela Amazon e agora moram em Seattle, estado de Washington, onde estivemos em 2022 por três meses.

FÉRIAS E VIAGENS EM FAMÍLIA
Mesmo antes do nosso casamento tivemos a oportunidade de fazer algumas viagens muito especiais com a Marisa e os pais dela. Lembro-me que fomos a primeira vez à praia de Gaivotas, que fica lá em Itanhaém próximo a Peruíbe e ficamos na casa de uma irmã da igreja lá na Casa Verde chamada irmã Lotito, era uma casinha muito boa, próxima da praia e foi então meu primeiro contato com aquela praia. Depois que nós nos casamos voltamos muitas vezes lá na praia de gaivotas, uma praia muito limpa, muito agradável.
Próximo da praia tinha um riozinho com água muito escura por causa dos minerais dissolvidos na água que a gente chamava de Riozinho Negro.
Lá tivemos temporadas muito boas, especialmente depois que o André e a Raquel nasceram, nós gostamos tanto de lá que depois de alguns anos de trabalho pude reunir o fundo de garantia dos meus primeiros empregos e então compramos um terreno naquela praia, na rua das Carnaúbas, 460, Começamos a construir uma casinha, o projeto foi devagar mas com o tempo conseguimos levantar a casa, depois colocar o telhado, fazer uma edícula nos fundos e enfim aquela casa nos trouxe muitas recordações com as crianças, o André, a Raquel e depois nossas sobrinhas Anne e Aline, que gostavam muito de estar lá todos os anos. Passar as férias e especialmente o final do ano foi sempre muito especial e muito gostoso.
Tornou-se uma tradição estar naquela praia e fizemos muitos passeios também em lugares próximos, como em Itanhaém, que era uma cidade bem antiga, uma das primeiras cidades do Brasil com uma igreja muito antiga e outras construções históricas, também tinha um morro onde existiu no alto a primeira igrejinha lá em Itanhaém que depois foi restaurada e tinha uma vista muito bonita. Era bem agradável passear na pracinha de Itanhaém onde tinha também uma feira de artesanato bem pitoresca. Existia também uma fábrica de doce de banana muito antiga que já existia há muitas décadas lá e a irmã Vanda sempre comprava os doces de banana lá.
Passeamos também muitas vezes em Peruíbe, uma cidade linda com casas de praia muito bonitas, com uma pracinha central muito agradável, também com artesanato, cinema e praça de alimentação tudo muito bonito, Próximo de Peruíbe, subindo a serra haviam outras praias também muito gostosas, a praia do Una, praia do Peninha e também mais adiante existia uma cachoeira chamada Cachoeira do Paraíso, muito agradável, a gente ia tomar banho lá muitas vezes, Certa vez eu permaneci debaixo de uma das quedas d’água e acabei perdendo meu óculos, sendo preciso voltar para Aão Paulo sem os óculos… As crianças sempre gostaram muito e tiveram muitas recordações daquelas praias, este foi um período da nossa vida muito feliz e muito agradável com nossos filhos André e Raquel, meu sogro Mário Buono e minha sogra Vandelisse e também a Márcia, irmã da Marisa e seu marido Paulo Machado e seus filhos Annelise e Aline. Sempre havia a tradição de fazermos castelinhos de areia com as crianças na beira da praia, e eu era o encarregado todos os anos de comandar a construção dos castelinhos e tornou-se realmente uma tradição que dura até hoje com nossos netos.
Também tivemos outras viagens muito boas para o litoral norte, algumas foram bem aventureiras, com muitas peripécias, Certa vez em 1983 fomos para o litoral norte justamente no Carnaval e não havia lugares para ficarmos hospedados, foi realmente um uma aventura, fomos em dois carros para Bertioga, chegamos lá e então descobrimos que não havia hospedagem em lugar nenhum para sermos hospedados. No fim tivemos que dormir na pracinha de Bertioga até o amanhecer e então seguir viagem. Depois que chegamos em Ubatuba encontramos um irmão da igreja chamado Fuchs (ou Foxtrote, segundo o irmão Mário) que tinha uma pequena pensão. Ele também não tinha lugar mas acabou hospedando a gente na garagem dele e eu tive que dormir no jardim da casa, em um saco de dormir, Fiquei a madrugada inteira vendo passarem as estrelas no céu porque não tinha lugar, e foi realmente uma aventura muito maluca. Depois atravessamos até a Ilhabela de barco, e aquela foi uma viagem inesquecível.
Fizemos também uma viagem muito linda para o Rio de Janeiro com a família em 1985 e ficamos hospedados num hotelzinho na Cinelândia. Aí visitamos o Pão de Açúcar, que foi muito lindo e também depois pegamos o trenzinho do Corcovado para ver o Cristo Redentor e na volta nós descemos no meio do caminho para tomar então o bondinho de Santa Teresa. Quando estávamos no ponto inicial do bonde a irmã Vanda vi um rapaz passar correndo com uma jaca enorme, com todo o jeito de ter sido roubada de algum lugar, e aí então ela perguntou: Moço, quanto é a jaca? Aí o moço olhou para um lado e para o outro e disse: Dona, para os paulistas custa 5 cruzeiros! E aí então ela comprou a jaca e lá fomos nós carregando aquele monstro no bonde, até o hotel, onde depois de aberta, provocou um cheiro tão forte que foi preciso dar a jaca para uma das arrumadeiras do hotel…
Tivemos também algumas viagens internacionais com a família que foram maravilhosas. A mais marcante foi quando estivermos na Disneylândia em 1997. Fomos para a Flórida e ficamos hospedados em uma cidadezinha chamada Kissimi, e foi muito especial visitar a Disneylândia e os parques temáticos, Magic Kingdom, Epcot Center e estúdios da Universal. Na cidade de Orlando estivemos em um restaurante com show chamado Medieval Times, onde recebemos coroas antigas (de papelão) e assistimos a vários duelos de cavaleiros do tempo das cruzadas, enquanto comíamos frango assado em tigelas sem talheres, apenas com as mãos. Foi muito divertido, aquela foi uma viagem maravilhosa com a Marisa, nossos filhos André e Raquel, o irmão Mário Buono e a irmã Vanda, a Márcia, o Paulo Machado, que alugou uma casa muito boa para nós e as meninas Anne e Aline.
Estivemos outras vezes nos Estados Unidos visitando Salt Lake City e o Templo, assistindo o Coral do Tabernáculo e visitando lugares muito especiais, como “Este é o Lugar” e a BYU.
Também tivemos a oportunidade de viajar até Las Vegas com meu irmão Márcio e a Tânia, passando por Saint George e visitando meu irmão Maurício, a Neioma e sua família, foi uma visita inesquecível.
Tivemos em duas ocasiões viagens maravilhosas com a nossa família para Gramado, Canela e região, onde visitamos pontos turísticos espetaculares, como o Minimundo, o Mundo de Chocolate, a Cachoeira de Caracol, o Mundo a Vapor e especialmente os fantásticos cânions de Fortaleza e Itaimbezinho.
Tivemos também uma viagem muito agradável com o Fernando, a Raquel e as crianças Duda, Daniel e Pedrinho na colônia de férias do SESC em Bertioga, que ficava na beira da praia. Ficamos hospedados em um chalé muito confortável, que ficava em uma área arborizada muito bonita. O restaurante da colônia era primoroso, com o desjejum, almoço e jantar consistindo de cardápios magníficos, realmente um padrão culinário continental, 5 estrelas. Mas o que encantou mesmo foi o conjunto das piscinas, maravilhosas, que as crianças adoraram. Foi a melhor colônia de férias de toda a nossa vida, espetacular mesmo. E estar com nossos filhos e netos foi mesmo muito especial.
Recentemente fizemos também uma viagem com o André, a Andréia e os meninos para Foz do Iguaçu, onde tivemos a oportunidade de conhecer as espetaculares Cataratas do Iguaçu, a gigantesca hidrelétrica de Itaipu e a cidade de Puerto Iguazu, na Argentina. Foi uma viagem fascinante e inesquecível, onde pudemos conhecer também a cidade da Andreia, Ibiporâ, no Paraná, perto de Londrina, onde moram os pais dela, sr. Francisco e d. Angelina.

CAPELAS QUE FREQUENTAMOS E CHAMADOS NA IGREJA
Após servir missão de construção em 1973, posteriormente recebi um chamado para servir como missionário de tempo integral na missão Brasil Porto Alegre de 1975 a 1977 e foi um período muito especial onde servi em várias cidades como Cachoeira do Sul, Viamão Alegrete, Uruguaiana, São Borja, Novo Hamburgo e Porto Alegre. Foi muito especial servir como presidente de ramo em Alegrete, secretário financeiro da missão no escritório em Porto Alegre e como líder de zona em Novo Hamburgo, minha área final.
Quando nos casamos fomos frequentar a ala 7 Casa Verde na estaca São Paulo Norte.
Meu sogro Mário Buono tornou-se o bispo da ala Casa Verde e eu servi como líder missionário, no ofício de Setenta da ala na época. Aquele foi um período muito especial, nós frequentávamos uma capela que tinha sido construída na Casa Verde mas que depois foi demolida para dar lugar a construção do Centro de Treinamento Missionário, o CTM de São Paulo.
Depois de uns 2 anos na Casa Verde nós nos mudamos em 1980 para a ala de Santana. Lá eu servir primeiramente como conselheiro do bispo Paiva e posteriormente foi chamado com bispo da ala de Santana e meus conselheiros eram Paulo Chaves e Paulo Machado e foi um período de muitos desafios. Perdemos um bebê durante a terceira gravidez da Marisa, o que representou um período difícil para nossa família, mas que felizmente conseguimos superar. Em 1984 fui desobrigado do bispado e recebi um chamado para o sumo conselho, onde pude servir por vários anos. Posteriormente fui chamado como conselheiro na presidência da estaca servindo com o presidente Francisco José Ribeiro.
Servi vários anos com ele e posteriormente fui chamado como conselheiro do novo presidente da estaca, Paulo Loureiro, juntamente com o irmão Luiz Fernando Del Col.
Voltei a ser chamado como bispo em 2002, dessa vez da ala Horto Florestal, que também se reunia na Capela de Santana, que também foi um período de muitas experiências especiais.
Depois de mais alguns anos tive a oportunidade de receber um chamado como conselheiro na presidência da estaca com o presidente César Milder, então no total servi mais ou menos 16 anos como conselheiro em várias presidências de estaca.
Depois desse período voltei a servir no sumo conselho, onde por muito tempo supervisionei o trabalho do templo e história da família, até ser desobrigado em 2020, quando nos mudamos para a estaca Taboão.
A Marisa serviu durante esses anos em muitos chamados na ala e na estaca. Serviu como presidente da Primária da ala em várias ocasiões, como conselheira das Moças, conselheira da Sociedade de Socorro da estaca, e serviu por 10 anos como professora do Seminário. Até recentemente servia como Líder de Solidariedade da Sociedade de Socorro da ala.
Em 2020 mudamo-nos para o município de Taboão da Serra, onde residimos em um conjunto de apartamentos muito agradável, bem próximo à capela da ala Jardim Maria Rosa. Marisa serviu na Primária e na Sociedade de Socorro e continuou servindo como oficiante do templo de São Paulo. SErvi como missionário de serviços no Centro de Operações do FamilySearch, no departamento de Sistemas de Informação e Comunicação (ICS) e no departamento de História da Igreja. Tambe´m servi no Centro de Treinamento Missionário, como conselheiro do irmão Paulo Kretly, ao lado do irmão Rubens Dittrich.

EMPREGOS E OCUPAÇÕES
Meu primeiro emprego foi na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e trabalhei um tempo dentro da unidade da Prodesp no DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), lá no centro de São Paulo, na rua Brigadeiro Tobias, na área de informática. Depois cheguei a trabalhar um pouco nas novas instalações da Prodesp aqui no Taboão em 1978, quando só tinha mato aqui. Era um grande projeto de cadastramento digital de todos os criminais, cujas fichas estavam em pastas de papel. Em seguida passei a trabalhar como tradutor da igreja, onde tive a oportunidade de trabalhar com muitos manuais do sacerdócio, livros da Primária, programas missionários e outros conteúdos.
Em julho de 1979 recebi a oportunidade de começar a trabalhar no escritório da Igreja na rua Itapeva, no departamento de Registro de Membros e Estatística com meu gerente Paulo Dias Machado. Pouco depois nos mudamos para os novos escritórios da Igreja no Caxingui, atrás do Templo. Em pouco tempo fui transferido para a nova área de informática da Igreja e fui chamado como gerente desse departamento em 1984. Recebi o primeiro treinamento em Salt Lake em abril de 1984. Na ocasião foi feito o lançamento mundial em disquete da versão 1.0 do programa PAF (Personal Ancestral File) para genealogia, em microcomputador IBM PC.
Alguns dos meus funcionários foram Anderson Sugiyama, Evanir Pianheri, Marcelo de Pierre Bolfarini.
Nossos sistemas inicialmente eram desenvolvidos em computadores gigantescos (mainframes), no Centro de Computação Eletrônica da USP. Alguns dos sistemas foram o Diretório de unidades da Igreja no Brasil (ALAMO), Relatório Anual de Dízimo e Sistema da Liahona: Cadastro de assinantes e geração de etiquetas.
Também fizemos a implantação dos primeiros microcomputadores no escritório de Área.
Eram computadores com 64 Kbytes de memória e disquetes com 1,5 Mbytes…
Em 1986 tive a oportunidade de trabalhar no no centro de informática do jornal “O Estado de S. Paulo”, convidado pelo meu irmão e amigo Valério Kikuchi. Comecei trabalhando nos computadores de grande porte com programação em COBOL e depois de algum tempo e fui transferido para área de microinformática onde trabalhei com meu gerente e Paulo Rogano durante sete anos.
Em 1992 saí do Estadão para fazer alguns trabalhos freelancers na área de gestão documental, mas logo voltei para trabalhar na Agência Estado, a convite do meu amigo e companheiro de missão Élcio Gaertner. Lá trabalhei vários anos na área de redes e suporte de informática. Finalmente surgiu a oportunidade de ser transferido para o Arquivo da redação do jornal O Estado de São Paulo em 1997, onde iniciamos os grandes projetos de digitalização do acervo do jornal e outros projetos ligados ao arquivo da redação. Estive muito envolvido com os jornalistas e as editorias da redação na época e cheguei a escrever muitos artigos no jornal sobre informática, tendo mesmo participado de conferências nos Estados Unidos nessa área, representando o jornal. Participar do no Arquivo foi um período maravilhoso na minha vida profissional. Trabalhei inicialmente com o Araldo Castilho, meu gerente e em seguida com o professor Eduardo Martins. Depois do seu falecimento então fui convidado para assumirá a gerência e a coordenação do Arquivo do jornal, onde conduzi uma equipe de 25 pessoas durante vários anos.
Trabalhamos especialmente no início do projeto de digitalização do jornal, cujo acervo começou em 1875. Permaneci no Arquivo até 2010 quando uma grande parte da equipe foi desligada do jornal.
Logo em seguida fui convidado para trabalhar no jornal Diário de São Paulo na área de desenvolvimento de sistemas e distribuição do jornal, onde fiquei por uns 2 anos. Esse jornal ficava no mesmo prédio onde antigamente funcionou o Estadão, na rua Major Quedinho, próximo à biblioteca municipal de São Paulo.
Posteriormente tive a oportunidade de ser convidado pelo meu amigo Moisés Rabinovici para trabalhar na editora da redação do jornal Diário do Comércio, que ficava dentro da Associação Comercial de São Paulo, no centro da cidade lá no pátio do colégio, bem perto da praça da Sé. Lá também trabalhei na área de gestão documental e digitalização do acervo do jornal.
Em 2013 trabalhei durante um curto período na empresa Telefônica (antiga Telesp) em um projeto gigantesco de gestão documental, quando a empresa Telefônica unificou os seus escritórios de São Paulo em um único prédio na av. Luís Carlos Berrini, perto do Shopping Morumbi. Foi um projeto gigantesco. Depois disso trabalhei na empresa Associação Paulista dos Amigos da Arte, ligada à Secretaria da Cultura do Estado de SP Tive um projeto baú muito bacana na escola instituto Ana Rosa, na Vila Sônia. Os dirigentes são descendentes do brigadeiro Luís Antônio, que montaram uma escola para crianças pobres e tem sido conduzida por várias gerações dos seus descendentes, que são a Família Souza Queiroz. Lá também conduzi um projeto de gestão documental e digitalização do acervo.
Lá no instituto Ana Rosa tive a oportunidade de dar uma consultoria para que eles cadastrassem digitalmente a genealogia da família Souza Queiroz, usando programa da Igreja PAF de história da família, desde o brigadeiro Luís Antônio e seus ancestrais até mais de 5.000 descendentes da família. Hoje vários familiares são os voluntários que mantém e administram o instituto Ana Rosa. Migramos essa genealogia para um site muito bonito no aplicativo MyHeritage, para cadastrar todos os milhares de descendentes do brigadeiro Luís Antônio e que constitui hoje a família Souza Queiroz, com muitos industriais, empresários, banqueiros e até fazendeiros. A família Souza Queiroz tem uma história muito bonita ligada a abolição da escravatura, a fundação da escola superior de agricultura Luiz de Queiroz em Piracicaba e muitos outros projetos familiares.
Finalmente consegui me aposentar em 2019 mas ainda faço alguns serviços freelancer, na criação de sites ligados a organizações não governamentais e em defesa da Amazônia e movimentos inter-religiosos, onde nosso amigo Leonel Maia e sua esposa tem participado, como missionários de Direitos Humanos, especialmente da Frente Dom Paulo Evaristo Alves de Justiça e Paz.
A minha esposa Marisa trabalhou alguns anos como professora, tanto de escolas particulares como estaduais, mas especialmente como professora do seminário por mais de 10 anos. A Marisa terminou o seu curso de pedagogia pela UNIP o que ajudou muito no seu trabalho como professora. Nos últimos tempos trabalhou como professora particular, dando aulas de reforço para crianças do ensino fundamental.

Documentos | Humberto & Glória Silveira:

Anotações Biográficas: Humberto e Glória (I)

Anotações Biográficas: Humberto e Glória – PARTE 1

Anotações Biográficas: Humberto e Glória (ll)

Anotações Biográficas: Humberto e Glória – PARTE 2

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Cartas Lydia & Oseas

Cartas Lydia & Oseas – Versao Online

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Cartas Lydia & Oseas (Originais)

Cartas Lydia & Oseas – PDF Original

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